Antônio de Souza Filho
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Madrugada

Madrugada, que nome estranho!
Ela é a rainha da saudade
Às vezes nos devora
Outras vezes apavora

O galo canta na madrugada
Os amantes se amam
O amor danado cresce
Tristeza e dor desaparece

Na madrugada o boêmio
Volta pra casa
Às vezes alegre
Outras vezes triste
Sem saber se ainda existe

Na madrugada o viúvo sofre
A conversa perde a hora
O sol risonho chega
E a lua tristonha vai embora

A chuva é bem vinda na madrugada
É o melhor do sono
Com telhado de zinco, então!
Nossa! O prazer não tem dono.

Na madrugada o relógio desperta
O café na mesa alerta
A lida cotidiana recomeça
Para muitos na hora certa

O cancioneiro pergunta
Madrugada onde andará meu amor?
Onde andará quem eu quero?
Ah, madrugada responde, por favor!

Madrugada, como eu adoro você!

______________
Antônio Souza


Registrando com alegria a interação do nobre Poeta:

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01/07/2019 19:13 - 
POETA OLAVO

"As madrugadas são sorrateiras
 São sombrias e silenciosas
 Cenário pra poesias certeiras
 Com letras férteis e ambiciosas." 

176200-mini.jpg?v=1456593281
15/05/2019 14:33 - 
POETA OLAVO

"Ela vive comigo na madrugada
 Uma saudade triste e intensa
 É quando relembro minha amada
 Que somente nela pensa."
Antônio Souza
Enviado por Antônio Souza em 19/05/2018
Alterado em 01/07/2019
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