Antônio de Souza Filho
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Poesias
Amor
Fim de uma paixão
E o tempo que era ínfimo se alastrou
A magia rara perdeu o encanto
A alma alegre de triste se curvou
E o rosto tornou-se um mar de pranto
De nada valeram os pingos da chuva
O solo fértil cálido se petrificou
Os pássaros canoros dormiram
Perderam o ponto nenhum cantou
De amuleto da sorte em nó
A um brinquedo esquecido
De um lindo e festivo vestido
A uma peça módica de brechó
O que se supunha invencível quedou
Os santos queridos nada disseram
As traças em tudo se sobrepuseram
A reza embora forte de nada adiantou
As flores de tristes murcharam
O que parecia eterno findou
O vento impiedoso mais forte soprou
E as pêndulas velas por fim se apagaram
O fogo da louca paixão apagou
E o tempo agora é fartura
Mesmo sem proveito algum restou
Tão somente uma noite vasta e escura.
Era paixão. Não era amor.
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Antônio Souza
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Registrando com enorme alegria a interação do grande amigo e excepcional Poeta Olavo Nascimento... com meus agradecimentos.
16/02/2020 19:08 -
POETA OLAVO
"Não adianta viver paixão
Se não existir o amor
O que cabe no coração
É bem-querer sem desamor."
*****
31/03/2019 12:53 -
POETA OLAVO
"Colocar a fila pra andar,
É tentar nova experiência,
Tudo porque o verbo amar,
Não se entende com indiferença."
*****
Antônio Souza
Enviado por Antônio Souza em 11/10/2018
Alterado em 16/02/2020
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